Estudo sobre o fortalecimento do turismo comunitário na Ilha Diana, Santos (Brasil)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25145/j.pasos.2024.22.034

Palavras-chave:

Turismo, Identidade, Instrumento Social, Fortalecimento Comunitário, Brasil

Resumo

Este estudo teve como objetivo descrever o processo de fortalecimento do turismo comunitário da Ilha Diana, na Cidade de Santos, litoral paulista, no Brasil e entender como se deu a intervenção e identificação de meios para garantir e salvaguardar a preservação das tradições locais por meio do turismo comunitário sustentável. A estratégia de pesquisa usou o estudo de caso único, constituído por um protocolo que se utilizou da observação participante, pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. Identificou-se os meios usados para manter e auxiliar na preservação das tradições tidas como locais com a ideação de um modelo para o fortalecimento comunitário e turístico. Foram identificadas diretrizes-chave para programas de visitação a comunidades enquanto bases para políticas locais voltados à promoção e ao desenvolvimento socioambiental e propositura de bases conceituais e práticas para o estabelecimento de modelos de gestão de destinos turísticos com foco na conservação do patrimônio material e imaterial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Alberto Carvalho dos Santos Claro, Universidade Federal de São Paulo

Professor Adjunto Nível A.I. de Administração, com Dedicação Exclusiva, na UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista, IMar - Instituto do Mar, Departamento de Ciências do Mar (DCMar). Orientador PIBIC-CNPq e Monitoria. Pesquisador do Laboratório de Pesquisas em Interações Sociotecnicoambientais (LISTA-UNIFESP). Professor credenciado no Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) em Gestão de Políticas e Organizações Públicas (UNIFESP-EPPEN-Escola Paulista de Política, Economia e Negócios-Campus Osasco). Possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Santos (1992), mestrado em Administração pela Universidade Metodista de São Paulo (1998) e doutorado em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (2002). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Marketing, atuando principalmente nos seguintes temas: administração, organizações, marketing, consumidor, educação continuada, consumo, sustentabilidade, sociedade e o mar, e comunicação científica. Experiência docente desde 1996 em cursos de graduação, especialização e mestrado. Experiência como consultor e gestor. Foi coordenador geral de pós-graduação (equivalente pro-reitoria) e de programa de mestrado em Administração e editor de revistas científicas. A partir de 2007 exerce o cargo de Diretor de Relações Institucionais do IMPACTO - Instituto Metropolitano de Pesquisas Acadêmicas e Consultoria Técnico-Operacional. Avaliador ad-hoc do INEP-MEC desde 2002 e do CEE-SP (Conselho Estadual de Educação de São Paulo) desde 2013. Parecerista de Agências de Fomento: MEC e CNPq. Foi líder do Grupo de Pesquisa do CNPq (Competitividade Regional e Desafios Estratégicos, com projeto de pesquisa com o mesmo nome, da Linha de Pesquisa Estratégia e Competitividade). Pesquisador Visitante da PUC-SP e membro do Grupo de Pesquisa Estudos em Competitividade e Estratégia Internacional, na linha de pesquisa Estratégia e Competitividade. Exerce ainda o papel de Editor da Revista Organizações em Contexto - ROC (QUALIS CAPES B2). Orientador Bolsista de Agentes Locais de Inovação (ALI) pelo CNPq e SEBRAE (Santos e São Paulo-Centro) modalidade Bolsista de Extensão no País do CNPq - Nível A (01/10/2012 a 30/09/2014). Voluntário em várias organizações do terceiro setor. E-mail: albertoclaro@albertoclaro.pro.br

Referências

Ab'`Sáber, A. N. A. 2004 “Revanche” das Águas. In: São Paulo - Ensaios Entreveros. 1. ed. São Paulo (SP): EdUSP, 2004. p. 207–218.

Berlin. 2017 Declaration Transforming Tourism. Recuperado em 05 mai. 2018 de http://www.transforming-tourism.org/fileadmin/baukaesten/sdg/downloads/Berlin_Declar ation.pdf

BRASIL. Ministério do Turismo. 2010 Ecoturismo: orientações básicas. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. 2. ed. – Brasília: Ministério do Turismo.

BRASIL. Lei n. 12.690 de 19 de julho. 2012 Dispõe sobre a organização e o funcionamento das Cooperativas de Trabalho; institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho – PRONACOOP. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12690.htm em 11 de setembro de 2019.

CAU/SP. 2017 Patrimônio Histórico Orientação para Serviços Profissionais. Recuperado de http://www.causp.gov.br/wp-content/uploads/2017/11/GT-Patrimonio-Final_publicado.pdf em 17 de junho de 2018.

Coelho, D. F. 2003 A história das finanças solidárias. In: ANPUH – Simpósio Nacional de História, João Pessoa.

Costa, R. 2007 História e memória: a importância da preservação e da recordação do passado. In: SINAIS - Revista Eletrônica - Ciências Sociais, 1(2), 2-15.

Daibert, A. B. D., & Santana, N. M. C. 2009 Preservar o que é nosso: Memória, Identidade e Nação na indústria do Turismo. In: IV ANPTUR Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo, São Paulo. Anais VI Seminário da Associação Nacional de Pesquisas e Pós-graduação em Turismo: Turismo e Hospitalidade: configuração do campo científico. São Paulo, 2009.

Dornelas, J. 2014 Empreendedorismo para visionários: desenvolvendo negócios inovadores para um mundo em transformação. Rio de Janeiro: Empreende/LTC.

Favarin, R. A. 2018 Fundos rotativos solidários: avanços e limites para a construção de finanças solidárias no Brasil - Tese (Doutorado em Sociologia Política) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, resumo, Florianópolis.

Fonteles, J. O. 2004 Turismo e impactos socioambientais. São Paulo: Aleph.

França Filho, G. 2007 Considerações sobre um marco teórico-analítico para a experiência dos Bancos Comunitários. In: Encontro da Rede Brasileira de Bancos Comunitários. 2, 18-20 de abril, Fortaleza, Ceará.

Freire, M. V. 2013 A importância dos bancos comunitários para a inclusão financeira. In: Nesol-USP. Banco Palmas 15 anos: resistindo e inovando. São Paulo: A9.

Funari: P. A., & Pinsky, J. (Org.). 200. Turismo e Patrimônio Cultural. São Paulo: Contexto.

GEM, Global Entrepreneurship Monitor. 2017 Empreendedorismo no Brasil - relatório executivo. Curitiba, PR: IBPQ.

Ginzburg, C. 2013 Da memória à história. Recuperado de https://www.fronteiras.com/videos/da-memoria-a-historia em 27 de janeiro de 2019.

Grimm, I. J., & Sampaio, C. A. C. 2016 Turismo comunitário: possibilidade de adaptação diante das mudanças ambientais e climáticas. Caderno Virtual de Turismo, 16(2), 62-78.

Halbwachs, M. 1990 A memória coletiva. São Paulo: Vértice.

Hansen, K., Maciente, C., Andrade, D. M., & Lima, J. B. (2019). Inovação e Ação Empreendedora em uma Associação de Catadores de Material Reciclável localizada no Sul de Minas Gerais. Gestão & Planejamento, 20(1), 660-676.

Ialo, G. 2012 Planejamento financeiro nas organizações. Recuperado de http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/planejamento-financei ro-nas-organizacoes/4691/ em 27 dezembro 2021.

Ichikawa, E., & Santos, L. 2006 Contribuições da história oral à pesquisa organizacional. In: Godoi, C, Bandeira-de-Mello, R., & Silva, A. B. Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva.

ICOMOS - Conselho Internacional de Monumentos e Sítios Históricos. 1999 Carta Internacional sobre Turismo Cultural. Cidade do México. Recuperado de http://www.icomos.org/charters/tourism_sp.pdf em 17 maio 2018.

IPHAN. 2018 Desafios contemporâneos para a gestão do patrimônio. Recuperado de http://portal.iphan.gov.br/ac/noticias/detalhes/1019/desafios-contemporaneos-para-a-ge stao-do-patrimonio em 17 maio 2018.

Laville, J-L. 2009 A economia solidária: Um movimento internacional. Revista Crítica de Ciências Sociais, 84, 7-47.

Le Goff, J. 1990 História e memória. Campinas (SP): Editora da UNICAMP.

Leal, L. A. M. 2012 Memória, Rememoração e Lembranças em Maurice Halbwachs. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Campus Vitória da Conquista. Recuperado de http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao18/artigos/045.pdf em 08 fevereiro 2019.

Marchesini, R. Cruz, R. 2012 Turismo de Base Comunitária em estuário e manguezal: uma alternativa para o pescador artesanal. Revista Brasileira de Ecoturismo, 5(4):762.

Marchesini, R. 2018 Turismo e Planejamento, Jornal A Tribuna, A2, 26 de fevereiro de 2018.

Marchesini, R. 2002 Turismo Comunitário: Memória, Ambiente, História e Cultura da Ilha Diana em Santos. Lato Sensu em História e Cultura no Brasil Contemporâneo: UFJF, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Menezes, M. S., & Crocco, M. A. 2009 Sistemas de moeda local: uma investigação sobre seus potenciais a partir do caso do Banco Bem em Vitória/ES. Economia e Sociedade, 18(2)(36): 371-398.

Minayo, M. C. S. (Org.). 2001 Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes.

Nascimento, D. S., & Pedro, G. R. A. (2019). Comunidade de Pescadores da Ilha Diana. Recuperado de: https://www.unisantos.br/pos/revistapatrimonio/artigos4713.html?cod=53 em 07 de fevereiro de 2019.

Oliveira, E. M. 2004 Empreendedorismo social no Brasil: atual configuração, perspectivas e desafios – notas introdutórias. Revista FAE, 7(2): 9-18.

OMT. 2001 Organização Mundial do Turismo. Introdução ao turismo. São Paulo: Roca.

Pagnussatt, A. 2004 Guia do cooperativismo de crédito – organização, governança e políticas corporativas. Porto Alegre: Sagra Luzzatto.

Pereira, W. M., Crocco, M. A. 2011 Inclusão financeira a partir de moedas locais: um estudo exploratório do Banco Palmas, Fortaleza – CE. In: Anais do I Circuito de Debates Acadêmicos, 1. Ipea.

Pinto, R., & Castro, L. L. C. 2013 Sustentabilidade e turismo comunitário: aspectos teórico-conceituais. Caderno Virtual de Turismo, 13(2): 213-226.

Primavera, H. 2002 Riqueza, dinero y poder: el efímero “milagro argentino” de las redes de trueque. In: HINTZE, S. (Org.). Redes de trueque y economía solidaria. Sarmiento: Universidad Nacional de General Sarmiento.

Pollak, M. 1992 Memória, esquecimento e silêncio. Estudos Históricos, 2(3). Rio de Janeiro: CPDOC.

Rangel, R. R.; Manolescu, F. M. K. (2012). Economia solidária pela perspectiva histórico-teórica. Educação, Gestão e Sociedade, (8): 1–30.

Raposo, J. G. 2014 Banco Comunitário de Desenvolvimento Jardim Botânico: Gestão comunitária e desenvolvimento local. 150 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Profissional em Gestão em Organizações Aprendentes, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.

Resende, M. L. C., Sales, C. L., Rocha, L. C., Santos: P., & Couto R. C. 2014 Estrada Real: Um "Lugar de Memória" dos Povos Indígenas. Tempos Gerais: Revista de Ciências Sociais e História - UFSJ, (5). Recuperado de http://www.causp.gov.br/wp-content/uploads/2017/11/GT-Patrimonio-Final_publicado.pdf em 27 de Janeiro de 2019.

Rodrigues, I. 2017 Qual a diferença entre Memória e História? Leitura Obriga História. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=XRDzvuc4AAU em 14 de janeiro de 2019.

Santos, A. F. L. 2010 Construir, Habitar, Viajar: Reflexões acerca da relação comunicação-turismo comunitário. In: Panosso Netto, A., & Gaeta, C. (Orgs.). (2010). Turismo de Experiência. São Paulo: SENAC.

Silva, Y. F., Lima, F. B. C., & Christoffoli, A. R. 2016 Turismo rural comunitario: gestión familiar y estrategias de consolidación en el estado de Santa Catarina (Brasil). Estudios y Perspectivas en Turismo, 25(4): 1 - 15.

Singer: 2009 Finanças solidárias e moeda social. In: Feltrim, L. E., Ventura, E. F., & Dodl, A. V. B. (Coord.). 2009. Perspectivas para a inclusão financeira no Brasil. Brasília: Banco Central do Brasil.

Singer: 2002 Introdução a economia solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo.

Singer: 2003 A outra economia. Porto Alegre: Veraz.

Siqueira, A. C. O., Mariano, S. R. H., Morais, J., & Gorse, G. 2014 Creating Innovative Solutions in Microfinance and the Role of Organizational Ingenuity. In: Honig, B., Lampel, J., Drori, I. (Org.). Handbook Of Organizational And Entrepreneurial Ingenuity. .Northampton: Edward Elgar Publishing, 1: 203-220.

Souza, C. P.; Cardoso, F. P.; Leal, A. R. B. R. 2013 Memória Coletiva, Jornal e Tragédia: Vozes em Confronto. In: Anais do Encontro Nacional de História da Mídia, Ouro Preto (MG), 2013.Recuperado de http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/9o-encontro-2013/artigos/gt-historia-da-midia-impressa/memoria-coletiva-jornal-e-tragedia-vozes-em-confronto em 26 de julho de 2019.

Swarbrooke, J. 2000 Turismo Sustentável: Conceitos e Impacto Ambiental. São Paulo: Aleph.

Vieira, N. S., Parente, C., & Barbosa, A. C. Q. (2017). “Terceiro setor”, “economia social” e “economia solidária”: laboratório por excelência de inovação social. Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto: 100–121.

Yin, R. K. 2010 Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre, RS: Bookman.

Downloads

Publicado

2024-07-19

Como Citar

Marchesini , R., Claro, J. A. C. dos S., Martins Vieira, A., & Souza da Silva Batista, S. H. (2024). Estudo sobre o fortalecimento do turismo comunitário na Ilha Diana, Santos (Brasil). PASOS Revista De Turismo Y Patrimonio Cultural, 22(3), 513–525. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2024.22.034