Política de património cultural. Região vinícola do Alto Douro - Património Mundial. Há algum argumento a favor do reforço do papel do Estado?

Autores

  • Lina Lourenço
  • João Rebelo

DOI:

https://doi.org/10.25145/j.pasos.2006.04.028

Palavras-chave:

Património Mundial, Alto Douro Vinhateiro, Paisagem Cultural, Política Pública

Resumo

Neste artigo, salientamos a emergência de um caso específico de política cultural: o exemplo escol- hido é um local de património mundial da UNESCO, designadamente a região do Alto Douro Vinhateiro (ADW), uma paisagem cultural viva e evolutiva. Para contextualizar as particularidades dos meios que têm sido adoptados para a gestão do ADW, tivemos como referência os instrumentos de política de património cultural de Throsby (2001), comummente utilizados. Adicionalmente avançámos com os argumentos frequentemente usados para apelar à intervenção pública nesta esfera. Concluímos que a política de gestão do ADW deve: 1) estabelecer um conjunto de medidas compensatórias para os agricultores que se tornam fornecedores de produtos culturais; 2) reforçar a educação e formação para promover maior acesso físico e apreciação pes- soal dos bens e serviços culturais do ADW; e 3) formular um conjunto integrado de políticas sociais capazes de mitigar as tendências sócio-demográficas desfavoráveis que caracterizam a região e a sua população.

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Biografia do Autor

Lina Lourenço

Lina Lourenço. Assistant. Department of Economics and Sociology (DES) University of Trás-os-Montes and

Alto Douro (UTAD).

João Rebelo

João Rebelo. Full Professor. Department of Economics and Sociology (DES) University of Trás-os-Montes and Alto Douro (UTAD).

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Publicado

2006-10-15

Como Citar

Lourenço, L., & Rebelo, J. (2006). Política de património cultural. Região vinícola do Alto Douro - Património Mundial. Há algum argumento a favor do reforço do papel do Estado?. PASOS Revista De Turismo Y Patrimonio Cultural, 4(3), 421–428. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2006.04.028

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