Alto Douro Vinhateiro património da humanidade: a complexidade de um programa de preservação

Autores

  • Lina ourenço-Gomes
  • João Rebelo

DOI:

https://doi.org/10.25145/j.pasos.2012.10.002

Palavras-chave:

Património mundial, UNESCO, Paisagem cultural evolutiva viva, Preservação

Resumo

O Alto Douro Vinhateiro (ADV) foi classificado pela UNESCO, em 2001, como paisagem cultural evolutiva viva. Além da diversidade física e paisagística, há uma multiplicidade de actores que intervêm no ADV possíveis de definir a três níveis: instrumentos e organismos públicos, ao nível da gestão do território; direitos de propriedade e responsabilidade da gestão, ao nível patrimonial; e stakeholders, quanto aos efeitos da preservação. Neste trabalho, pretende-se definir os atributos a considerar num programa de salvaguarda do ADV, tendo por base evidências sugeridas num estudo prévio, nos resultados de um pré-teste e em discussões públicas e reuniões com peritos. Da investi- gação efectuada resulta que os atributos a considerar são: (a) vinha em socalcos com muros de xisto; (b) mosaico paisagístico (diversidade de culturas vegetais), incluindo bordaduras; (c) aglomerados urbanos; (d) disposição a pagar expressa num preço

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lina ourenço-Gomes

Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD), Departamento de Economia Sociologia e Gestão (DESG)

João Rebelo

Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD), Departamento de Economia Sociologia e Gestão (DESG)

Referências

Aguiar, F., Andresen, T. Y Dias, J. 2001 PIOT-ADV, Relatório, Volume I - Diagnóstico da situação. Vila Real: UTAD.

Arezki, R; R. Cherif y J. Piotrowski 2009 “Tourism Specialization and Economic Develop- ment: Evidence from the UNESCO World Heritage List”. IMF Working Paper 176.

Benhamou, F. 1996 “Is Increased Public Spending for the Preservation of Historic Monuments Inevitable? The French Case”. Journal of Cultural Economics, 20: 115-132.

FRAH 2000 Candidatura do Alto Douro Vinhateiro a Património Mundial. Porto: Marca Artes Gráficas.

Frey, B. S. y Pamini 2010 “World Heritage Sites: Where we are? An Empirical Analysis”. Working Paper 462. Witzerland University of Zurich Institute for Empirical Research.

Frey, B. S. y Rohner, D. 2007 “Protecting ltural Monuments against Terrorism”. Defence and Peace Economics, 18: 245-252.

Frey, B. S. y Steiner, L. 2010 “World Heritage Sites: Does it Make Sense”. Working Paper No 2010-11, CREMA, Basel, Switzerland. Ginsburg, V. y Throsby, D. 2006 Handbook of Economics of Art and Culture. Amesterdam: Elsevier. Lourenço-Gomes, L.S. 2009 Valoração Económica de Património Cultural: Aplicação da Técnica das Escolhas Discretas ao Alto Douro Vinhateiro Património da Humanidade - Tese de Doutoramento. Braga: Universidade do Minho, Escola de Economia e Gestão.

Maddison, D. y Foster, T. 2003 “Valuing Congestion Costs in the British Museum”. Oxford Economic Papers, 55: 173-190.

Madureira, L., Pereira, D., Teixeira, M., Recio, S. y Gonzalo, J. 2005. “Procura e Valorização dos Benefícios Ambientais e Culturais do Douro-Duero”. En Rosa, E. (Eds.), Interreg IIIA – Douro/Duero Séc. XXI. Aproveitamento e Valorização dos Recursos (pp. 39-52). Vila Real: UTAD.

Mazzanti, M. 2003. “Discrete Choice Models and Valuation Experiments”. Journal of Economic Studies, 30 (6): 584-604.

Peacock, A. y I. Rizzo 2008. The Heritage Game: Economics Politics and Practice. Oxford: Oxford University Press. Prud’ homme, R. 2008. Les impacts Socio-Economiques de l´Inscription dún Site sur la Liste du Patrimoine Mondial. Trois Études. Cited 10 May 2009, http://www.rprud- homme.com/resources/2008+Impact+Liste+Patrimoi ne.pdf

Quaternaire Portugal/UCP 2007. Plano Estratégico para os Vinhos com Denominação de Origem Controlada Douro, Denominação de Origem Porto e Indicação Geográfica Terras Durienses da Região Demarcada do Douro. Porto: IVDP.

Shackley, M. 2006. Visitors Management. Case Studies from World Heritage Sites. Oxford: Butterworth-Heinemann. Towse, R.

A Handbook of Cultural Economics. UK: Ed- ward Elgar Publishing.

Throsby, D. 1997. “Seven Questions in the Economics of Cultural He- ritage”. En Hutter, M. y Rizzo, I. (Eds.), Economic Perspectives on Cultural Heritage. New York: St. Martin’s Press.

Van der Aa, B.J.M. 2005. Preserving the Heritage of Humanity? Obtaining World Heritage Status and the Impacts of Listing. Doctoral thesis. Netherlands Organization for Scien- tific Research.

Wegner, C. y M. Otter 2008. Cultural Property at War. Protecting Cultural He- ritage During Armed Conflicts. Conservation, The Getty Institute Newsletter, 23: 4-9.

Downloads

Publicado

2012-01-17

Como Citar

ourenço-Gomes, L., & Rebelo, J. (2012). Alto Douro Vinhateiro património da humanidade: a complexidade de um programa de preservação. PASOS Revista De Turismo Y Patrimonio Cultural, 10(1), 3–17. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2012.10.002