Turismo de sol e mar e território: o destino Maceió, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2019.17.049Palavras-chave:
Turismo, Território, Destino, Maceió, BrasilResumo
O trabalho examina a territorialização do turismo no destino Maceió, Estado de Alagoas, Brasil. Delineia-se a produção histórica e espacial desse destino, analisando-se as territorializações que se consolidaram como resultado do modelo dominante de desenvolvimento turístico local, com ênfase em período recente. Adotou-se uma abordagem qualitativa, com análise documental e entrevistas semiestruturadas com informantes relacionados ao governo e ao trade turístico, e outros ligados ao turismo nessa destinação. Constatou-se a necessidade de se repensar a sustentação territorial deste destino, com base em mobilização dos seus recursos físicos, naturais, ambientais, sociais e culturais, e não apenas em atrativos massificados de sol e mar. Seria importante ainda: valorizar elementos culturais singulares; diversificar a oferta; e inserir elementos culturais identitários para fortalecer a imagem do destinoo.
Downloads
Referências
Alagoas. (s.d.). Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo. Indicadores turísticos de 1997 a 2015.
Brandão, M. 1937. Vade-Mecuum do turista em Alagoas. Maceió: Sergasa.
Buhalis, D. 2000. Marketing the competitive destination of the future. Tourism Management, 21, 97–116.
Butler, R.W. 1980. The concept of a tourist area cycle of evolution: implications for management of resources. The Canadian Geographer, v. 24, n. 1, p. 5-12.
Cohen, E. 1993. Introduction: Investigating Tourists Arts. Annals of Tourism Research. Vol. 20. P. 1-8.
Costa, F.B. 1998. Para onde vai o turismo de Maceió- Uma discussão sob a ótica da sustentabilidade. Maceió: Programa Regional de Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA.
Cruz, R.C.A. 2001. Introdução à geografia do turismo. São Paulo: Roca.
Cruz, R.C.A. 2000. Política de turismo e território. São Paulo: Contexto.
Duhamel P.; Knafou R. 2007. Les mondes urbains du turisme. Paris: Éditions Berlin.
Fratucci, A. C. 2008. A dimensão espacial nas políticas públicas brasileiras de turismo: as possibilidades das redes regionais de turismo. 2008. 308 f. Tese (Doutorado em Geografia), Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ.
González Reverté, F.; Antón Clavé, S. 2007. Introducción. In.: González Reverté, F.; Antón Clavé, S. Orgs.). A propósito del turismo: La construcción social del espacio turístico. Barcelona, Editorial UOC.
Gunn, C. 1994. Tourism planning (3. ed.). London: Taylor and Francis.
Haesbaert, R. S.d. Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. Porto Alegre, Setembro de 2004.
Haesbaert, R. 2012. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 7° ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Harvey, D. 1989. The Condition of postmodernity: An enquiry into the origins of cultural change. Oxford, UK: Blackwell.
Haugland; et al. 2011. Development of Tourism Destinations. An Integrated Multilevel Perspective. Annals of Tourism Research, Vol. 38, No. 1, pp. 268–290, 201,1 Elsevier Ltd.
Hu, Y., & Brent Ritchie, J. R. 1993. Measuring destination attractiveness: A contextual approach. Journal of Travel Research, 32, 25–34, IBGE.
S.d. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php-codmun=270430. Acesso em 16 de fevereiro de 2018.
Knafou, R. 2001. Turismo e Território: por uma abordagem científica do turismo. In: RODRIGUES, A.A.B. (Org). ] Turismo e Geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. 3. ed. São Paulo: Hucitec. p. 62-74.
Krell, A. J. 2008. Desenvolvimento sustentável às avessas nas praias de Maceió/AL: a liberação de espigões pelo novo Código de Urbanismo e Edificações. Maceió: Edufal.
Lefebvre, H. 1992. The production of space. Oxford: Blackwell. 2. ed.
Martins, A. A. C. 2009. O produto turístico Alagoas em seu desenvolvimento socioeconômico. Economia Política do Desenvolvimento – Revista de Ciências Econômicas da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - UFAL.
Maceió, v.1, n.6, set./dez. 2009. Edufal. p. 83-109.
Martins, C.G.M.S.; Lima, L.M. de. 2007. Que Imagem Vende a Cidade-Mercadoria- Dois Estudos de Caso: Maceió-AL e João Pessoa-PB. Anais do XII Encontro da Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. Belém – Pará – Brasil).
Murphy, P., Pritchard, M. & Smith, B.2000. The destination product and its impact on traveler perceptions. Tourism Management, 21, 43–52
Pearce, D. 1989. Tourist development. New York: Longman
Rangel, M. G. 2010. Destinação Turística Maceió: ciclo de vida e perspectivas de crescimento nos próximos anos. 2010. 165 f.
Dissertação (mestrado em desenvolvimento e meio ambiente: desenvolvimento sustentável. Programa Regional de Pós-graduação em Desenvolvimento Meio Ambiente). Universidade Federal de Alagoas, Maceió
Rodrigues, A.A.B. 1997. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento transdisciplinar. São Paulo: Hucitec.
Rodrigues, A. A. B. 1997a. Turismo e desenvolvimento local. Editora Hucitec.
Rodrigues, A.A.B. 1999. Turismo e Geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. São Paulo, Hucitec.
Rodrigues, L.C. 2015. Turismo em espaços urbanos: processos de turistificação no Nordeste brasileiro e no Caribe Mexicano.
Revista Iberoamericana de Turismo – RITUR, Penedo, Vol. 5, Número Especial, p. 81-104, abr.
Santos, M. 2008. Metamorfoses do Espaço Habitado: fundamentos Teóricos e Metodológicos da Geografia. São Paulo: Edusp.
Urry, J. 1990. O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Sesc/Studio Nobel
Vasconcelos, D.A.L. 2005.Turistificação do Espaço e Exclusão Social: a revitalização do bairro de Jaraguá, Maceió-AL, Brasil. Turismo em Análise – São Paulo. CRP/ECA/USP: Aleph, 1990. Vol. 16. n. 1, p. 47–67
Veras Filho, L. 1991.História do turismo de Alagoas. Maceió: SERGASA
Walle. A.H. 1993. Tourism and traditional people: forging equitable strategies. Journal of Travel Research, Vol. XXI, p. 137-140.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Confirmo que o trabalho é original (de minha/nossa autoria), e que não será submetido a outras revistas ou publicações até a resolução final do processo de revisão em PASOS, RTPC.
Autorizo a publicação do meu trabalho por PASOS, PSTN de acesso livre e aberto em qualquer dos formatos que considere oportuno, por tempo indeterminado e como colaboração não remunerada.
Da mesma forma, o(s) autor(es) entende(m) que o trabalho publicado pode ser vinculado ou depositado em qualquer servidor ou incluído em outras publicações (republicação), desde que o novo local e/ou a nova edição façam referência à publicação original e reconheçam a autoria e propriedade de direitos autorais das publicações PASOS RTPC.
Os autores entendem que uma verificação de plágio autoplágio será realizada, e o artigo poderá ser removido a qualquer momento do fluxo editorial.