Montironi N. Sociologia do Turismo e Lazer
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2017.15.034Palavras-chave:
Turismo, Hospitalidade, Mobilidade, Sociologia, EpistemologiaResumo
Sem dúvida, nos últimos anos, a epistemologia do turismo entrou numa crise sem precedentes. Além dos problemas inerentes à disciplina e à sua formação curricular (Leiper, 1981), há uma dispersão na produção de conhecimento (Tribe, 1997; 2010), associada à falta de clareza na definição do objeto de estudo (Thirkettle & Korstanje 2013; Korstanje, Mustellier & Herrera, 2016), a passividade de uma academia que dialoga - na maioria dos casos - atrás dos seus académicos (Dann 2009; Tribe 2010), e a necessidade de novos horizontes ou temas de investigação que levaram a uma saturação previsível dos resultados. O tema obrigatório nos próximos anos será a refundação das bases epistemológicas dos estudos de turismo (Chambers & Rakic, 2015).
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Referências
Chambers, D., & Rakic, T. 2015. “Tourism Research Frontiers”. In Tourism Research Frontiers: Beyond the Boundaries of Knowledge (pp. 1-11). Chambers D & Rakic T (eds). Bingley, Emerald Group Pub.
Dann, G. 2009. How international is the International Academy for the Study of Tourism?. Tourism Analysis, 14(1), 3-13.
Korstanje, M. E., Mustelier, L. C., & Herrera, S. (2016). Understanding the Indiscipline of Tourism: A Radical Critique to the Current. Global Dynamics in Travel, Tourism, and Hospitality, 208.
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Thirkettle, A., & Korstanje, M. E. 2013. Creating a new epistemiology for tourism and hospitality disciplines. International Journal of Qualitative Research in Services, 1(1), 13-34.
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Tribe, J. 2010. Tribes, territories and networks in the tourism academy. Annals of Tourism Research, 37(1), 7-33.
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