La falacia de la hospitalidad: ¿quién cuida del anfitrión en los mega eventos deportivos?
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2018.16.009Palavras-chave:
megaeventos, hospitalidad, hostilidad, stakeholders, omotenashiResumo
Los megaeventos deportivos atraen a viajeros nacionales e internacionales con diferentes objetivos y perfiles, con varios segmentos de turismo para atender. En Brasil, eventos recientes como la Copa del Mundo de 2014 y los Juegos Olímpicos de Río 2016 apoyan la cuestión de la investigación: ¿Por qué la comunidad local brasileña, considerada hospitalaria como individuos, no puede extender este atributo positivo a las actividades profesionales, mientras recibe visitantes nacionales e internacionales? Las propuestas a considerar son (P1) Además de representar un actor principal, la comunidad local carece de legitimidad, urgencia y poder en el proceso de toma de decisiones; (P2) La población local no se siente integrada en los mega eventos; en otras palabras, no existe una relación de hospitalidad entre los organizadores del evento y la comunidad local; (P3) Japón recuperó el concepto de omotenashi, como piedra angular para acoger las Olimpiadas del 2020, trayendo a la comunidad local como base para justificar un viaje a ese país. El objetivo de la investigación era comprender las relaciones de hospitalidad y hostilidad entre la comunidad local y los visitantes durante los Juegos Olímpicos de 2016. Los procedimientos metodológicos utilizados fueron una recopilación de datos en artículos publicados entre 2010 y 2016; la categorización de los conceptos clave para clasificar las noticias encontradas en los portales UOL y G1 durante los Juegos Olímpicos de 2016, el análisis de datos y la discusión.
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