Turismo versus pesca artesanal. Sobre a Reserva Marinha da Ilha de La Graciosa e as Ilhas do Norte de Lanzarote
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2004.02.001Palavras-chave:
Turismo, Actividade piscatória, Impactos, Reserva MarinhaResumo
A Reserva Marinha de La Graciosa e as ilhotas do Norte de Lanzarote (RMLGINL) foi criada em 1995 e, desde então, as actividades piscatórias da população local e a sua cultura do mar têm vindo a diminuir progressivamente, enquanto as actividades turísticas continuam a emergir como uma panaceia numa pequena ilha, como La Graciosa, com não mais de 600 habitantes. Neste artigo nós tentamos ana- lizar como estes dois processos estão relacionados e que papel a reserva marinha está jogando neste caso. Usamos não só informação qualitativa dos pescadores locais e dos seus grupos domésticos, mas também tam- bién quantitativa contrastando alguns parâmetros concretos como o número de pescadores e os barcos de pesca activos, negócios relacionados ao setor de serviços (restaurantes, apartamentos, etc.), antes e depois da implantação da reserva marinha. Neste sentido, um elemento importante é a percepção desta instituição a partir da população local, e a evolução da sua atitude a favor ou contra. Estes processos estão relacionados com o desenho institucional das reservas marinhas nas Ilhas Cana- Rias, onde a participação das populações pesqueiras locais está severamente limitada.Downloads
Referências
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