Financiamento do serviço de educação ao turista em áreas protegidas: concessão ou operação estatal
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2008.06.034Palavras-chave:
concessão, operação estatal, prestação de serviços turísticos, áreas protegidas, Costa RicaResumo
O conflito entre o consumo público e o privado é tão antigo como a própria humanidade, e se reflete sempre na luta permanente entre o ser humano e o coletivo a que este pertence pelo consumo de certos bens e serviços, que por sua natureza são puramente de consumo privado, e que além disso possuem características de consumo puramente coletivo, como a educação. O estudo aqui relatado foi realizado no mês de Agosto de 2006, entre 315 visitantes nacionais e estrangeiros ao Parque Nacional Vulcão Poas, com o propósito de identificar a opção preferida e as condições básicas para reabrir as facilidades de auditório do parque, de acordo com o desejo e interesses dos visitantes a este. Os resultados indicariam que o ca- racterísticas sociodemográficas destes não parece ter maior influência em seu desejo de usar o serviço ou sua vontade de pagamento adicional por este O tempo de duração das palestras preferido foi de 15 minutos e a presença e uso do auditório deve ser negociado com os operadores. A forma de cobrança preferida foi via Inter-net, seguida dos tour operadores O montante adicional médio a cobrar pelo serviço seria de três dólares. A reabertura deve contemplar quatro coisas: objectivos claros, procedimentos transparentes, separar a taxa de aluguer do local, do de manutenção dado que o auditório é um bem público produto de um donativo, e um mecanismo de supervisão periódica do serviço. A informação obtida e os níveis de cobrança com base no volume potencial de visitantes indicam que é possível conceder o auditório a um fornecedor privado ou o parque fornecer o serviço por si mesmo se assim o desejar.Downloads
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