Intérpretes culturais do século XIX: os "guias turísticos" não reconhecidos.
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2018.16.021Palavras-chave:
Século XIX, Turismo cultural, Intérprete e mediador turístico, Profissões turísticas.Resumo
Antes da primeira regulamentação da profissão de guia turístico na Europa no final do século XIX, os turistas do Romantismo eram atraídos por países como Itália, Espanha, Turquia e Egipto (contemplação da antiguidade, orientalismo e exotismo), alimentados pela literatura de viagens e graças a melhorias nas infra-estruturas (a chegada do comboio). Como resultado do grande aumento de turistas nestes países, pretendemos analisar os diferentes grupos de intérpretes do património cultural, nosso objecto de estudo, que foram os antecessores dos guias turísticos de hoje. A pesquisa tem sido desenvolvida através de uma revisão crítica da literatura de viagens, estudando conceitos que definem e referem-se aos intérpretes populares em conjunto com a selecção de algumas fontes que provam a sua existência. O objectivo final é mostrar que os intérpretes populares foram de facto uma espécie de mediador entre o ambiente, o território, a cultura local, as tradições e os turistas. O seu trabalho foi fundamental para a interpretação "in situ" do património material e imaterial. Além disso, vamos rever dois importantes e populares intérpretes culturais, Chorro e Jumo e Cornelio.
Downloads
Referências
Anguita Castillo, M. J. 2005. Entorno a Chorro e Jumo: relatos, mitad historia, mitad ficción en la Granada del último tercio del siglo XIX. Granada.
Ann Naddeo, B. 2007. “Cultural capitals and cosmopolitanism in eighteenth-century: the historiography and Italy on the Grand Tour”. Journal of modern italian studies, 10(2): 183-199. Doi: 10.1080/13545710500111322.
Aronson Kolk, H. 2003. The discriminating cicerone: class, cultural, identity and social performance in nineteenth-century travel narratives. Washington: Washington University.
Arslan, A., Ali Polat, H. 2016. “Guidance services and legal regulations aimed at interpreters and guides in the 19th century Ottoman Empire”. Tourism management perspectives, 19: 40-47.
Bacca, D. 2013. Gli antichi “ferri del mestiere” della Guida Turistica: simboli di identità. Fondazione terra d’Otranto. Disponible en http://www.fondazioneterradotranto.it/2013/02/21/gli-antichi-ferri-del-mestiere-della- -guida-turistica-simboli-di-indentita/
Battilani, P. 2001. Vacanze di pochi, vacanze di tutti: l’evoluzione del turismo europeo. Bologna: Il mulino.
Beadeker, K. 1868. Northen Italy, as far as Leghorn, Florence and Ancona, and the Island of Corsica. London: Baedeker’s guide books.
Casson, L. 1994. Travel in the ancient world. Baltimore: The Johns Hopkins Paperbacks edition.
Clerici, Luca. 1999. Il viaggiatore meravigliato. Italiani in Italia (1714-1996). Milano: Il saggiatore.
Cohen, E. 1985. “The tourist guide: the origins, structure and dynamics of a role”. Annals of tourism research, 12: 5-29.
De Buorcard, F. 1853. Usi e costumi di Napoli e contorni, descritti e dipinti. Napoli: Stabilimento tipografico di Gaetano Nobile.
Francesco I, Imperatore di Austria. 1822. Regolamento Risguardante le persone di servigio domestico attivato in Vienna con patente sovrana (Bernardo Niccolò, trad.). Milano: Gio. Gius. Destefanis.
Holloway, J. C. 1981. “The guided tour: a sociological approach”. Annals of tourism research. 8(3): 377-402.
Iannacone, M. 2011. La guida turistica: dalle origini a oggi. Cassino: Valortour.
Méndez, L. 2010. “Patrimonio y turismo. Del cicerone a la profesión de guía turístico (1830-1829)”. Laboratorio de arte, 22: 371-386.
Mittermayer, K.J.A. 1842. “Intorno ai progressi della letteratura giuridica, e sullo stato dello studio del diritto in Italia”. Annali universali di statistica, economia pubblica, storia, viaggi e commercio. 71: 292-308. Milano, Italia: Società degli editori degli annali universali delle scienze e dell’industria.
Murray, J.A 1840. Hand-book for travelers in the Ionian Islands, Greece, Turkey, Asia Minor, and Constantinople. London: Stewart and Murray.
Nicosia, C. 2005. “Il Grand Tour e l’educazione della nobiltà italiana”. Tortorelli, G. (Eds.), Educare la nobiltà: Perugia, Italia, 18-19 giugno 2004. (pp.61-90). Bologna: Pendragon.
Rotondo, A. 1863. La historia descriptiva, artística y pintoresca del Real Monasterio de Sam Lorenzo del Escorial. Madrid: Eusebio Aguado.
Said, E. 2008. Orientalismo (Fuentes, M.). Barcelona: Debolsillo. (Obra original publicada en el 1997).
Samper, J. M. 1862. Viajes de un colombiano en Europa. Paris: E. Thunot.
Scranton, P., Davidson, J.F. 2007. The Business of Tourism: Place, Faith, and History. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.
Serrano, M. 1993. “Viajes y viajeros por la España del siglo XIX”. Cuadernos críticos de geografía humana. 98. Disponible en http://www.ub.edu/geocrit/geo98.htm
Timothy, D. J., Boyd, S. W. 2007. Heritage e turismo (Bonadei, R.). Milano, Italia: Hoepli. (Opera originale pubblicata nel 2003).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Confirmo que o trabalho é original (de minha/nossa autoria), e que não será submetido a outras revistas ou publicações até a resolução final do processo de revisão em PASOS, RTPC.
Autorizo a publicação do meu trabalho por PASOS, PSTN de acesso livre e aberto em qualquer dos formatos que considere oportuno, por tempo indeterminado e como colaboração não remunerada.
Da mesma forma, o(s) autor(es) entende(m) que o trabalho publicado pode ser vinculado ou depositado em qualquer servidor ou incluído em outras publicações (republicação), desde que o novo local e/ou a nova edição façam referência à publicação original e reconheçam a autoria e propriedade de direitos autorais das publicações PASOS RTPC.
Os autores entendem que uma verificação de plágio autoplágio será realizada, e o artigo poderá ser removido a qualquer momento do fluxo editorial.