Marcos em relação ao desenvolvimento sustentável e o crescente nexo ambientalista inserido no fenômeno dos megaeventos esportivos
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2019.17.012Palavras-chave:
Turismo, Sustentabilidade, Megaeventos esportivos, AmbientalismoResumo
Esta pesquisa de caráter qualitativo tem como objetivo trazer à compreensão como foi incorporado o conceito de sustentabilidade à realização dos megaeventos esportivos. De método descritivo, foram apresentados marcos decisórios nesse processo histórico ao qual o nexo ambientalista foi seu principal norte. Para atingir tal proposta, foi realizada a pesquisa bibliográfica e a análise documental. Estas permitiram identificar os fatos correlatos à inserção da sustentabilidade aos megaeventos e identificar o significado do megaevento enquanto segmento e fenômeno complexo que o turismo engloba. A pesquisa na documentação de órgãos e entidades referentes ao tema proposto convergiu nas duas maiores organizadoras deste tipo de evento: o COI (Comitê Olímpico Internacional) e a FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado). Este resultou nas considerações de uma dessas mencionadas, ao qual foi elencado o basilar documento Football Stadium: recomendation and requirements e o Green Goal, programa da FIFA – a organizadora da Copa do Mundo entre outros campeonatos de futebol - para possibilitar reflexões sobre desenvolvimento sustentável e o impacto dos eventos na localidade anfitriã.
Downloads
Referências
Allen, Johnny; O’Toole, William; Mcdonnel, Ian; Harris, Robert. 2008. Organização e Gestão de eventos. Rio de Janeiro: Campus.
Andranovich, Greg; Burbank, Mathew; Heaving, Charles. 2001. “Olympic cities; lessons learned from mega-events politics”. Journal of Urban Affairs. 23 (2): 113-131.
Bartholo, Roberto; Delamaro, Maurício e Badin, Luciana (Orgs.). 2005. Turismo e sustentabilidade no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Garamond.
Bonnenfant, R. 2001. “La modernization des Équipements et Installations Sportifs”. AIRES: Association pour L’Information et la Recherche sur Équipements de Sport et de Loisir, Édition de la Lettre du Cadre Territorial.
Britto, Janaína; Fontes, Nena. 2002. Estratégia para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo: Aleph.
Brundtland, Gro Harlem. 1991. Relatório Brundtland 1987. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: o nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
Campos, Luiz Claudio de A. Menescal; Wyse, Nely; Araújo, Maria Luiza Motta da Silva. 2000. Eventos: oportunidade de novos negócios. Rio de Janeiro: SENAC Nacional.
Ciegis, R. Ramanauskiene, J. e Martinkus, B. 2009. “The concept of sustainable development and its use for sustainability scenarios”. In Engeenering Economics. 20 (2): 28-37.
Dacosta, Lamartine Pereira (Org.) 2008. Brasil. Ministério do Esporte. “Legado de Megaeventos Esportivos”. Conselhos Federal e Regionais de Educação Física. Brasília.
Del Río Rama, Maria de la Cruz; Álvarez García, José; Martins Ferreira, Ângela Maria 2016. Análise do efeito nas economias locais de megaeventos culturais e esportivos. Revista de Pesquisa em Ciências Contábeis e Administrativas (Journal of Research em Ciências da Contabilidade e Gestão) Vol. 1, No. 2, janeiro-junho 2016, 103-126. Disponível em: <http://ricca.umich.mx/index.php/ ricca/article/view/17/20> Acessado em 22.12.2017
Duarte, Rosália. 2002. “Pesquisa Qualitativa: Reflexões sobre o trabalho de campo”. Cadernos de Pesquisa, 115: 139-154.
Elkington, John. 1999. “Triple bottom-line reporting: Looking for balance”. In: Australian CPA, 69(2), 18.
FIFA 2011. “Football’s Footprint Legacy Report”. Final report on the environment initiative of the FIFA Women’s World Cup 2011 Disponível em<http://www.fifa.com/mm/document/afsocial/environment/01/57/12/83/ fwwc2011green_goal_legacy_report_en.pdf> acessado em 24.04.2014
FIFA 2011. “Footbal Stadium: recomendation and requirements”. Disponível em <http://www.fifa.com/> acessado em 02.04.2013. Fontes, Nádia; Zanin, Maria; Teixeira, Bernardo Arantes do Nascimento; Yuba Andrea Naguissa; Shimbo, Ioshiaqui; Ino, Akemi; Leme, Patrícia Cristina Silva. 2008. “Eventos mais sustentáveis”. São Paulo: Edufscar.
Freeman, Edward 2010. “A Stakeholder theory of the Modern Corporation”. Disponível em <http://ufolio.uoregon.edu/ lcbleadership/files/2008/03/edward-freeman. pdf> acessado em 29.05.2010.
Gastaldo, Édison 2002. Pátria, Chuteiras e Propaganda: o brasileiro na publicidade da Copa do Mundo. São Paulo: Annablume.
Getz, Donald 1997. Event Management and Event tourism. New York: Cognizant Communication Corp.
GHG Protocol 2004. “A Corporate Accounting and Reporting Standard” Revised Edition. The Green House Gas Protocol Disponível em <http://www.ghgprotocol.org/files/ghgp/public/ghg-protocol-revised. pdf > Acesso: 20.07.2014
Morin, Edgar. 2011. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2011.
Morin, Edgar. 2003. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
Irving, Marta de Azevedo 1998. “Turismo e ética: premissa e um novo paradigma” In: Coriolano, Luzia Neide M. T. (Org.). Turismo com ética. Fortaleza: Uece.
Leme, Ana Flávia Paes 2008. “Revisão East London para Legados de Jogos Olímpicos e Paraolímpicos” In: Da Costa (Org.) Legados de Megaeventos Esportivos. Rio de Janeiro.
Martin, Vanessa 2003. Manual Prático de Eventos. São Paulo: Atlas.
Mascarenhas, Gilmar; Bienenstein, Glauco; Sánchez, Fernanda 2011. O Jogo continua: megaeventos esportivos e cidades. Rio de Janeiro: Uerj.
Mitchell, Ronald K.; Agle, Bradley R.; Wood, Donna J. 1997. “Toward a Theory of Stakeholder Identification and Salience: Defining the Principle of Who and What Really Counts” The Academy of Management Review, 22 (4).
MMA 2014. “Ministério do Meio Ambiente” acessado em 18.11.2014
Nielsen, C. 2002. Turismo e Mídia: o papel da comunicação na atividade turística. São Paulo: Contexto.
Oliveira, José A. Puppim de. 2008. Empresas na sociedade: sustentabilidade e responsabilidade social. Rio de Janeiro: Elsevier.
OMT 1994. “Agenda 21 for the travel and tourism industry. Towards environmentally sustainable development”. Madrid. Disponível em <http://www2.unwto.org/ > acessado em 13.02.2014
OMT – Organização Mundial do Turismo 1996. “Tourist Safety and Security: Practical Measures for Destinations: Measures for Destinations”. Madrid. Disponível em <http://www2.unwto.org/ > acessado em 13.02.2014
Owen, J. 2005. “Estimating the cost and benefit of hosting Olympic Games: what can Beijing expect from its 2008 Games?” The Industrial Geographer, USA, 3 (1): 1-18.
Preuss, H. 2000. “The Economic Impact of Visitors at Major Multi-sport Events”. European Sport Management Quarterly.
Preuss, H. 2007. “The conceptualisation and measurement of mega sport event legacies”. Journal of Sport and Tourism.
Proni, Marcelo Weishaupt; Faustino, Raphael Brito e da Silva Leonardo Oliveira. 2014. Impactos econômicos de megaeventos esportivos. Belo Horizonte: Casa da Educação Física.
Ribeiro, Fernando Telles. 2008. “Legado de Megaeventos Esportivos Sustentáveis: a importância das instalações esportivas” In: Dacosta, Lamartine Pereira (Org.). Legado de Megaeventos Esportivos. Brasil. Ministério do Esporte e Confef. Brasília.
Ritchie J. R. B., Yangzhou J. 1987. The Role & Impact of Mega-events and Attractions on National and Regional Tourism Development: A Conceptual and Methodological Overview. In: Proceedings of the 37th Annual Congress of the International Association of Scientific Experts in Tourism (AIEST) (p. 17–58). Calgary.
Schimmel, K. S. 2013. Os grandes eventos esportivos: desafios e perspectivas. Belo Horizonte: Unicamp.
Selltiz, Claire, Jahoda, Marie, Deutsch, Morton e Cook, Stuart. 1967. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. São Paulo: Herder – EDUSP.
Senado Federal 2012. “Da Rio-92, em 1992, à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no Rio de Janeiro, em 2012: negociações sobre o meio ambiente do planeta” Disponível em <http://www.senado.gov.br/NOTICIAS/JORNAL/EMDISCUSSAO/rio20/a-rio20. aspx> acessado em 17.11.2014
Silberberg, Carolina Piccin e Mac Dowell, Daniela 2010. “Gestão Ambiental e Responsabilidade Social em Eventos” In: Philippi Jr., Arlindo; Ruschmann, Dóris Van de Meenne. Gestão Ambiental e Sustentabilidade no Turismo. Barueri: Manole.
Silva, E.G.B 2015. Reflexões sobre a sustentabilidade e as transformações causadas pelo megaevento esportivo Copa do Mundo 2014 no Estádio do Maracanã/RJ e seu entorno. Dissertação. Brasília. Universidade de Brasília.
Sousa, Almir Ferreira de; Almeida, Ricardo José 2006. O Valor da Empresa e a influência dos Stakeholders. São Paulo: Saraiva.
Standeven, J. De Knop, P. 1999. Sport tourism. Champaign. IL: Human Kinetics.
Swarbrooke, John. 2000. Turismo sustentável: gestão e marketing. São Paulo: Aleph.
Trigueiro, André (Coord.). 2003. Meio Ambiente no século 21. Rio de Janeiro: Sextante.
UNEP 2011. “Towards a Green Economy: Pathways to Sustainable Development and Poverty Erradication”. Disponível em acessado em 19.11.2014.
US Green Building Council (2014). US Green Building Adoption Index. Disponível em . Acesso: 13.11.2014
Vigneau, François. 1998. Les Espaces du Sport. Paris: PUF.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Confirmo que o trabalho é original (de minha/nossa autoria), e que não será submetido a outras revistas ou publicações até a resolução final do processo de revisão em PASOS, RTPC.
Autorizo a publicação do meu trabalho por PASOS, PSTN de acesso livre e aberto em qualquer dos formatos que considere oportuno, por tempo indeterminado e como colaboração não remunerada.
Da mesma forma, o(s) autor(es) entende(m) que o trabalho publicado pode ser vinculado ou depositado em qualquer servidor ou incluído em outras publicações (republicação), desde que o novo local e/ou a nova edição façam referência à publicação original e reconheçam a autoria e propriedade de direitos autorais das publicações PASOS RTPC.
Os autores entendem que uma verificação de plágio autoplágio será realizada, e o artigo poderá ser removido a qualquer momento do fluxo editorial.
