Mercado de trabajo y género: la participación de las mujeres en las actividades caracerísticas del turismo
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2024.22.004Palabras clave:
División sexual del trabajo, Género, Mujeres, Trabajo, TurismoResumen
La incorporación de la mujer al mercado laboral ha estado marcada por las paradojas. Por un lado, este proceso se ha producido a una velocidad vertiginosa y se considera fundamental para la emancipación de la mujer. Por otro lado, fue tardío y se estableció sobre la base de la división sexual del trabajo, que asigna el trabajo doméstico a las mujeres y genera actividades en la esfera productiva, por lo que esta inserción no modificó sustancialmente las jerarquías de género. Para conocer la participación de las mujeres en el mercado laboral formal del turismo, esta investigación utilizó datos secundarios del Reporte Anual de Información Social (RAIS) de 2019, realizando un análisis cuantitativo que mostró que el sector no está feminizado, pero sí claramente sexuado, es decir, con actividades y ocupaciones diferenciadas por género, lo que se traduce en la feminización de las tareas asociadas al trabajo doméstico, que exigen cualidades consideradas innatas a las mujeres y las concentran en funciones específicas, dando lugar a procesos de segregación horizontal.
Descargas
Citas
Alarcón, D. M., & Cañada, E. (2018). Dimensiones de género en el trabajo turístico [Editorial]. Alba Sud Editorial, (4), 1-36.
Antunes, R. L. C. (2009). Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo, SP: Boitempo.
Araújo, C. M. O. (2000). Marxismo, feminismo e o enfoque de gênero. São Paulo, SP: Boitempo.
Bruschini, M. C. A. (2007). Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 537-572. https://doi.org/10.1590/S0100-15742007000300003.
Burrell, J., Manfredi S., Rollin, H., Price L., & Stead, L. (1997). Equal opportunities for women employees in the hospitality industry: a comparison between France, Italy, Spain and the UK. International Journal of. 16, 161-179. https://doi.org/10.1016/S0278-4319(97)00003-0.
Calvet, N. A., Conde, C. I., Ballart, A. L., & Almela, M. S. (2021). Desigualdades de género en el mercado laboral turístico. Alba Sud Editorial, (14), 1-44.
Campos-Soria, J. A., Marchante-Mera, A., & Ropero-Garcia, M. A. (2011). Patterns of occupational segregation by gender in the hospitality industry. International Journal of Hospitality Management, 30, 91-102. https://doi.org/10.1016/j.ijhm.2010.07.001.
Carvalho, I., Costa, C., Lykke, N., & Torres, A. (2014). An Analysis of Gendered Employment in the Portuguese Tourism Sector. Journal of Human Resources in Hospitality & Tourism, 13, 405-429. https://doi.org/10.1080/15332845.2014.888509.
Costa, C., Bakas, F., Zelia, B., Durão, M., Carvalho. I., & Caçador, S. (2017). Gender, flexibility and the ‘ideal tourism worker’. Annals of Tourism Research, 64, 64-75. https://doi.org/10.1016/j.annals.2017.03.002.
Federici, S. (2017) Notas sobre gênero em “O Capital” de Marx. Cadernos CEMARX, (10), 83-111. https://doi.org/10.20396/cemarx.v0i10.10922.
Fontoura, D. S., & Piccinini, V. (2016) A Casa e o Hotel: o reprodutivo e o produtivo na configuração do mercado de trabalho no setor hoteleiro brasileiro e portugués. In: IV Congresso Brasileiro de Estudos Organizacionais (p. 17). Porto Alegre, RS.
Guimarães, C. R. F. F., & Silva, J. R. (2015). Diferenças de salários, por género, no setor de turismo do Brasil. Revista Turismo e Desenvolvimento, (23), 143-154. https://doi.org/10.34624/rtd.v0i23.11057.
Hirata, H. (2009) A Precarização e a Divisão Internacional e Sexual do Trabalho. Sociologias, (21), 24-41. https://doi.org/10.1590/S1517-45222009000100003.
Hirata, H., & Kergoat, D. (2003). A divisão sexual do trabalho revisitada. In: Maruani, M. & Hirata, H (Orgs.). As novas fronteiras da desigualdade: homens e mulheres no mercado de trabalho. (pp. 111-123) São Paulo, SP: Editora Senac.
Kergoat, D. (2003) Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: Teixeira, M., Marli, E., Nobre, M., & Godinho, T. (Orgs.). Trabalho e Cidadania ativa para as Mulheres: Desafios para as Políticas Públicas (pp. 55-64) São Paulo, SP: Coordenadoria Especial da Mulher. Recuperado de https://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/05634.pdf.
Minasi, S., Mayer, V., & Santos, G. E. O. (2022). Desigualdade de gênero no turismo: a mulher no ambiente profissional no Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, (16). https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2494.
Ministério do Trabalho. (2021). Classificação Brasileira de Ocupações. http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf.
Ministério do Trabalho e da Previdência Social. (2021). Microdados RAIS e CAGED. http://pdet.mte.gov.br/microdados-rais-e-caged.
Ministério do Turismo. (2008). Lista ACT - Estrutura OMT. http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/images/pdf/Metodos_classificacoes/Lista_Atividades_caracteristicas_turismo_ACT_CNAE_2_0_subclasses_RIET_2008.xlsx.
Mota, C., Tanure, B., & Carvalho Neto, A. (2015). Mulheres executivas brasileiras: o teto de vidro em questão. Revista Administração Em Diálogo, 16(3). https://doi.org/10.20946/rad.v16i3.13791.
Pansera, G. C. (2014). Senhores passageiros, aqui quem fala é a comandante...: Os desafios das mulheres pilotos na aviação brasileira. (Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal de Santa Catarina. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/130036.
Piscitelli, A. (2006). Gênero, turismo, desigualdades. In: Turismo social: uma viagem de inclusão. (pp; 205-245). Rio de Janeiro, RJ: Instituto Brasileiro de Administração Municipal, IBAM. Recuperado de http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=82191.
Silva, G B. L., Rezende, P. & Machado, V. (2018) Discutindo gênero e cozinha: a divisão sexual do trabalho em uma cozinha profissional na cidade de Salvador/Ba. Revista Ártemis, 26(1), 283-302. https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2018v26n1.37656.
Souza-Lobo, E. (2001) A classe operária tem dois sexos: Trabalho, dominação e resistência. São Paulo, SP: Editora Expressão Popular.
Teberga, A. & Herédia, V. B. M. (2019). Qualificação profissional de camareiras de hotéis e a crítica que Paulo Freire não escreveu. Revista de Turismo Contemporâneo, 7(1), 141-162. https://doi.org/10.21680/2357-8211.2019v7n1ID16783.
Toledo, C. (2003). Mulheres: o gênero nos une, a classe nos divide. São Paulo, SP: Instituto José Luís e Rosa Sundermann,
Vellozo, D. P. M. (2010) Mulheres ao volante: uma análise de gênero, saúde e trabalho em mulheres motoristas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro. (Dissertação de mestrado, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro). Recuperado de https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16116.
Yannoulas, S. C. (2013). Sobre o que nós, mulheres, fazemos. In: S. C. Yannoulas, (Org.) Trabalhadoras: Análise da feminização das profissões e ocupações. (pp. 207-223). Brasília: DF: Abaré Editorial.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Ana Letícia Sousa, Caio César Soares Gonçalves, Diomira Maria Cicci Pinto Faria
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Confirmo que el trabajo es original (de mi/nuestra autoría), y que no se someterá a otras revistas o publicaciones hasta la resolución definitiva del proceso de revisión en PASOS, RTPC.
Autorizo la publicación de mi trabajo por PASOS, RTPC de acceso abierto y gratuito en cualquiera de los formatos que estime oportunos, por un plazo indeterminado y a título de colaboración no remunerada.
Asimismo, el/los autor/es entiende/n que el trabajo publicado podrá vincularse o depositarse en cualquier servidor o ser incluido en otras publicaciones (republicación), siempre y cuando el nuevo lugar y/o la nueva edición referencie la publicación original y reconozca la autoría y la propiedad del copyright de las publicaciones de PASOS RTPC.
Los/as autores/as entienden que se realizará una comprobación de plagio-autoplagio, pudiendo retirarse el artículo en cualquier momento del flujo editorial
