“O Índio não gosta de ficar cativo”: Trabalho e Tradição nas Atividades Econômicas dos Pataxó da Aldeia de Coroa Vermelha

Autores

  • Sandro Campos Neves Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.25145/j.pasos.2015.13.009

Palavras-chave:

Índios, Pataxó, Coroa Vermelha, Atividades Econômicas, Representações

Resumo

O presente artigo trata das representações dos índios Pataxó da aldeia de Coroa Vermelha, município de Santa Cruz Cabrália, no estado da Bahia/Brasil a respeito do trabalho e de suas atividades econômicas. Apresenta reflexão a respeito dos entendimentos nativos dessas atividades, terminando por referir-se à compreensão construída pelos índios sobre o trabalho e sua relação com a tradição. O artigo é resultado da pesquisa de doutoramento, com trabalho de campo realizado entre 2008 e 2011, que versou sobre a apropriação do turismo pelos índios como atividade econômica principal e as transformações realizadas na forma de praticar a atividade turística, no processo que descrevo como de indianização do turismo. A etnografia realizada pretende investigar as configurações da relação entre economia e tradição contextualizadas por uma visão interna, isto é, descrita nos termos apresentados pelos índios, da categoria tradição.

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Biografia do Autor

Sandro Campos Neves, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutor em Antropologia PPGA/UFBA

Mestre em Cultura e Turismo UESC/UFBA

Bacharel em Turismo UFJF

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Publicado

2014-07-07

Como Citar

Neves, S. C. (2014). “O Índio não gosta de ficar cativo”: Trabalho e Tradição nas Atividades Econômicas dos Pataxó da Aldeia de Coroa Vermelha. PASOS Revista De Turismo Y Patrimonio Cultural, 14(3), 131–143. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2015.13.009

Edição

Seção

Artigos