O património cultural como factor de desenvolvimento territorial resiliente nas zonas rurais. Processo: Mértola (Portugal)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25145/j.pasos.2020.18.001

Palavras-chave:

Turismo cultural, Turismo rural, Resiliência, Sustentabilidade, Património e desenvolvimento, Património rural, Património territorial

Resumo

O património cultural é hoje considerado um dos pilares fundamentais do desenvolvimento urbano-territorial de zonas com um legado histórico particularmente valioso. Assim, a recente emergência do turismo cultural favoreceu a proliferação de estudos sobre a forma como este contribui para um melhor nível socioeconómico e cultural dos habitantes de sítios patrimoniais, especialmente nas grandes cidades monumentais e nas cidades históricas de média dimensão. Este trabalho visa avaliar este efeito numa zona rural que preserva um património que se estende a todo um território polinuclear, longe dos grandes pólos turísticos: a cidade de Mértola (Portugal) e as povoações do seu concelho. Combinando análise de casos, cartografia territorial e recolha de dados, questiona como a valorização e divulgação de determinados elementos do património podem activar, através do desenvolvimento profissional e do turismo cultural sustentável, processos de resiliência em destinos do património remoto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Albuquerque, P. y García Fernández F. J. (2017). Mértola entre el Bronce Final y el inicio de la presencia romana: problemas y perspectivas de investigación. Habis, 48, 7-30.

Alves, H. M. (1997). Mina de S. Domingos: génese, formação social e identidade mineira. Mértola, Portugal: Campo Arqueológico de Mértola.

Barros, M.F., Boiça, J. y Gabriel, C. (1996). As comendas de Mértola e Alcaria Ruiva – As visitações e os tombos da Ordem de Santiago (1482-1607). Mértola, Portugal: Campo Arqueológico de Mértola.

Bokova, I. (2013). The Power of Culture for Development. Economic Cooperation and Development Review, 6(1), 1-12. Recuperado de http://www.sesric.org/files/ article/463.pdf (01/08/2018)

Brundtland, G. H. et al. (1987). Brutndtland Report. Our common future. Oxford, Reino Unido: Oxford University Press.

Budhiba, A. (1981). El turismo y las tradiciones culturales. El Correo de la UNESCO, 2, 4-8.

Câmara Municipal de Mértola (2015), Visit Mértola. Recuperado de https://visitmertola.pt/ (22/10/2018)

Costa, F. (1990). Mértola: exemplo de aposta cultural. Diário de Notícias, 21 enero 1990, Lisboa, 9.

Costa Beber, A. M. y Barretto, M. (2007). Los cambios socioculturales y el turismo rural: el caso de una posada familiar. PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 5(1), 45-52.

Decreto Regulamentar 28/95 de 18 de Novembre. Criação do Parque Natural do Vale do Guadiana. Lisboa (Portugal): Diário da República – I Série-B, nº 267:7111-7113.

Elkington, J. (1998). Cannibals with Forks: The Triple Bottom Line of 21st Century Business. Londres, Reino Unido: NSP.

Engels, F. (2008). El origen de la familia, la propiedad privada y el estado. Madrid, España: Alianza Editorial.

Fabião, C. (1987). Ânforas romanas republicanas de um depósito de Mértola no Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia. O Arqueólogo Português, Série IV., 125-148.

Gómez Martínez, S. (2013). Hortas medievais em Mértola. En Tá na Horta. Mértola, Portugal: Campo Arqueológico de Mértola, 10-26.

Gómez Martínez, S. (coord.) (2014). Museu de Mértola: catálogo geral. Mértola, Portugal: Campo Arqueológico de Mértola.

Hawkes, J. (2001), The fourth pillar of sustainability: Culture's Essential Role in Public Planning. Melbourne, Australia: Common Ground.

ICOMOS (1999). Carta Internacional sobre Turismo Cultural. La Gestión del Turismo en los sitios con Patrimonio Significativo. Recuperado de https://www.icomos.org/charters/tourism_sp.pdf (29/10/2018).

Lopes, V. (coord.) (2012). Casa Romana. Museu de Mértola. Mértola, Portugal: Campo Arqueológico de Mértola.

Lopes, V. (2014). Mértola na Antiguidade Tardia. En O Sudoeste Peninsular entre Roma e o Islão. Mértola, Portugal: Campo Arqueológico de Mértola, 138-166.

Lopes, V. y Hourcade, D. (2001). A muralha pré-romana de Mértola. Al-Madan. Almada. 2.a série. 10, 209.

López-Levi, L., Carrasco, M. y Selvas, S. (2014). Turismo, tematización de la ciudad y urbanismo contrahegemónico: una introducción. URBS. Revista de Estudios Urbanos y Ciencias Sociales, 5(2), 9-12.

Macías, S. (2005). Mértola. O último porto do Mediterráneo. En Catálogo de la exposición Mértola – história e patrimonio: séculos V-XIII, vol. I. Mértola: Campo Arqueológico de Mértola.

Maria, L., Toro, A., Gómez Martínez S. y Palma, M. F. (ed. lit). (2008). Mercator: os caminhos do comércio e as cidades mercantis no Mediterrâneo: atlas. Roma, Italia: Pieraldo Editore.

Martín Portugués, I. (2018). Mértola Vila Museu. Modelo rural de difusión del patrimonio cultural. Ci[ur] Cuadernos de Investigación Urbanística, 117.

Martínez Mauri, M. (2015). Una mirada sobre la turistificación de la antropología deL desarrollo en el Estado español. PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 13(2), 347-358.

Mata Olmo, R. (2008). El paisaje, patrimonio y recurso para el desarrollo territorial sostenible. Conocimiento y acción pública. Arbor. Ciencia, Pensamiento y Cultura, 184(727), 155-172.

Oliveira, R. et alii (1996). Contributos para Preservação e Valorização do Patrimóni o Natural do Troço Médio do Vale do Guadiana. Mértola, Portugal: Associação da Defesa do Património de Mértola.

Oliveira, R. y Baptista, I. (2001). Guadiana Vivo. Uma Abordagem Participada ao Planeamento e Gestão do Parque Natural do Vale do Guadiana. Mértola, Portugal: Associação da Defesa do Património de Mértola.

Palma, M. F. (2009). Arqueologia urbana na Biblioteca Municipal de Mértola (Portugal): contributos para a história local. Trabajo Fin de Máster inédito, Máster Universitario en Arqueología y Patrimonio, Departamento de Historia 1, Universidad de Huelva. Recuperado de: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/2163/1/Arqueologia_urbana_biblioteca_municipal_m%C3%A9rtola%28Portugal%29_contributos_hist%C3%B3ria_local.pdf (15/10/2018)

Palma, M. F. (coord.) (2012). Carta Arqueológica do Concelho de Mértola. Mértola, Portugal: Campo Arqueológico de Mértola.

Palma, M. F., citada por Galego, P. (2018). Mértola foi uma porta do comércio romano. Diario Cofina Media, 30 de julio de 2018. Recuperado de http://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/mertola-foi-uma-porta-do-comercio-romano?utm_medium=Social (06/08/2018)

Pereira, G. (2017). Peças de um deus maior em Mértola. National Geographic Portugal, 200 (Novembro 2017). Recuperado de https://nationalgeographic.sapo.pt/historia/grandes-reportagens/1648-pecas-de-um-deus-maior-em-mertola (02/08/2018)

Prats, L. (1998). El concepto de patrimonio cultural. Política y sociedad, 27(1), 63-76.

Rafael, L. (2010). Os Trinta Anos do Projecto Mértola Vila Museu: Balanço e Perspectivas. Dissertação de Mestrado en Museologia. Évora, Portugal: Universidade de Évora.

Reimão Costa, M. (2015) (coord.). Mértola: A Arquiectura da Vila e do Termo. Mértola, Portugal: Campo Arqueológico de Mértola.

Santos A. R., Palma, M. F., Gómez Martínez, S. y Lopes, V. (2008). Carta Arqueológica do Concelho de Mértola. Vipasca: Arqueologia e História, 2(2), 703-707.

Sul Informação (2018). Tourism Up desafia empreendedores nas áreas do turismo e produtos locais em Mértola. Publicado el 20 de agosto de 2018. Disponible en: https://www.sulinformacao.pt/2018/08/tourism-up-desafia-empreendedores-nas-areas-do-turismo-e-produtos-locais-em-mertola/ (23/10/2018)

Torres, C. (2003). Campo Arqueológico de Mértola (Portugal). Incentivar un turismo rural, a escala humana. Revista PH, 42, 107.

Torres, C. (2011). O Alentejo agrícola – um pouco de história. Porto: Edições Afrontamento.

Torres, C. y Ferreira, M. (2001). Nem Islamização, nem Berberização, antes Mediterranização. Era arqueología, 4, 122-138.

Torres, C. y Oliveira, J. C. (1987). O criptopórtico-cisterna da Alcáçova de Mértola. En II Congreso de Arqueologia Medieval Española, vol. 2. Madrid: Asociación Española de Arqueologia Medieval, 617-626.

Torres, N. (1997). Aromas e Sabores. Comidas de Mértola. Mértola, Portugal: Cámara Municipal de Mértola.

United Nations Organization (2013). The Hangzhou Declaration. Placing Culture at the Heart of Sustainable Development Policies. Hangzhou, China: United Nations Organization.

UNWTO (2018). Platform to Achieve SDGs through Tourism. Disponible en: http://tourism4sdgs.org/ (14/08/2018)

Varanda, F. (2002). Mértola no Alengarve. Lisboa, Portugal: Assírio & Alvim.

Publicado

2020-01-15

Como Citar

Del Espino Hidalgo, B. (2020). O património cultural como factor de desenvolvimento territorial resiliente nas zonas rurais. Processo: Mértola (Portugal). PASOS Revista De Turismo Y Patrimonio Cultural, 18(1), 9–25. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2020.18.001