O valor agregado da arquitetura vernacular: os casos da Rota do Vinho e Tequila no México
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2019.17.019Palavras-chave:
Turismo, arquitetura vernacular, rotas temáticas, Património, MéxicoResumo
O turismo mexicano tem testemunhado uma mudança para a revalorização das tradições como "atributos simbólicos" localizados em áreas menos urbanizadas através de uma perspectiva sincrética que exalta os valores pré-hispânicos e coloniais. Neste contexto, as rotas temáticas tornaram-se uma variante turística baseada no consumo de sítios diferenciados. Na Rota da Tequila se manifestam muitos dos efeitos da implementação do Programa Aldeias Mágicas, entre os quais se destaca a convivência da arquitetura patrimonial e neocolonial com elementos pertencentes a outros períodos que tentam exaltar os valores estéticos do "mexicano". Enquanto a Rota do Vinho incorpora no seu discurso arquitectónico valores associados à cultura de fronteira através da utilização de materiais de segunda utilização numa procura de definição da sua própria arquitectura. O ponto de partida é a hipótese de que em ambas as rotas temáticas a arquitectura funciona como um veículo legitimador e que cada uma delas expõe um significado diferente do "vernáculo", através de uma diversidade de tipologias produzidas que prosseguem o mesmo objectivo: atrair turismo. Assim, existem diferenças e semelhanças que nos levam a reconhecer a participação que a arquitetura está tendo na configuração deste tipo de destinos turísticos.
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