Turismo, cultura y desarrollo entre sustentabilidades e (in)sustentabilidades
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2008.06.035Palabras clave:
turismo, cultura, territorialidades, local, comunidades, sostenibilidadesResumen
El turismo es uno de los factores de aceleración del desarrollo contemporáneo, y de intensificación de las relaciones sociales, típicas del modo de producción capitalista. Se trata de actividad que requiere el uso y la apropiación de ambientes naturales y culturales, producidos por el trabajo, para transformarlo en espacio de ocio y consumo. Forma parte de la dinámica actual de la mundialización del capital, que crea Territo- rialidades, como forma de responder a las crisis de la acumulación global, involucrando, además del mercado, al Estado y a la Sociedad Civil. Es también un servicio de apoyo a la recuperación del trabajo humano, al pro- gressivo crecimiento de las relaciones del trabajo industrial, comercial y financiero de los diversos mercados internacionales, además de, como producto de exportación, constituirse en una de las principales mercados- rias del comercio exterior. Es un sector apegado a mitologías, ahora es considerado panacea capaz de resolver los problemas socioeconómicos de los países periféricos, ahora es interpretado como industria salvaje, capaz de destituir comunidades de sus marcas identificativas y de sentimientos de pertenencia. Por lo tanto, hay elementos contradictorios en la actividad turística. Este artículo reflexiona sobre los significados, contradicciones y desafíos relacionados con la sostenibilidad del turismo, en vista de los significados del desarrollo adoptados por las políticas gubernamentales y su desconexión con las políticas de cultura que pueden contribuir, en valores y directrices, a la construcción del turismo solidario, orientado al fomento de la diversidad cultural y calidad de vida de las poblaciones.Descargas
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