Retomada consciente: as estratégias internacionais para contenção do overtourism e as contribuições para o contexto brasileiro

Wesley Gois; João Paulo Faria Tasso

doi:10.25145/j.pasos.2025.23.009

Autores

Wesley Gois Universidade de Brasília https://orcid.org/0009-0008-7076-6948
João Paulo Faria Tasso Universidade de Brasília https://orcid.org/0000-0002-1171-6413

DOI:

https://doi.org/10.25145/j.pasos.2025.23.009

Palavras-chave:

Overtourism, Sustentabilidade, Políticas Públicas de Turismo, Retomada do Turismo

Resumo

Múltiplos distúrbios, acarretados pelo fenômeno do overtourism, não são evidências particulares da contemporaneidade. Historicamente, destinos internacionais têm enfrentado vultosos desafios para manter suas capacidades de assimilação das nocivas implicações decorrentes de fluxos saturados de visitantes em seus territórios. Com a atenuação do quadro pandêmico global, medidas rígidas vêm sendo adotadas por diversos países, no intuito de mitigar as reconhecidas perturbações multidimensionais do overtourism. No Brasil, a preocupação parece oposta. O objetivo foi investigar quais têm sido as estratégias internacionais voltadas à contenção do novo quadro de overtourism, com vistas a identificar insumos para possível replicação/adaptação no contexto brasileiro e estimular políticas públicas para um turismo mais sustentável. O estudo, qualitativo e exploratório, primou por pesquisa bibliográfica (livros/artigos científicos) e documental (notícias em mídias digitais), entre 2018 e 2023. Resultados apontaram para estratégias de monitoramento e dispersão (espacial/temporal), adaptação na regulamentação turística e melhorias na infraestrutura para visitantes e moradores.

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Biografia do Autor

João Paulo Faria Tasso, Universidade de Brasília

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Turismo da Universidade de Brasília (PPG-TUR/CET/UnB). Doutor em Desenvolvimento Sustentável pelo CDS/UnB. Líder do Laboratório de Estudos em Turismo e Sustentabilidade (LETS). As suas pesquisas concentram-se nos temas de turismo, desenvolvimento sustentável, ética e pol´íticas públicas, e inclusão socioprodutiva no turismo.

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