O guia turístico: um género textual que informa, ensina, sugere e promove
DOI:
https://doi.org/10.25145/j.pasos.2025.23.058Palavras-chave:
guia turístico, literatura de viagens, funções textuais, identidade de destinoResumo
Toda a experiência de viagem começa com uma fase preliminar em que o turista consulta alguns recursos que o podem orientar para a escolha de um destino, bem como acompanhá-lo até ao local escolhido, entre os quais se destacam os guias turísticos. Este género textual, caracterizado por um discurso funcional específico, desempenha um papel social e mediador entre o turista e os possíveis locais que deseja visitar. Este artigo, baseado numa revisão das principais fontes bibliográficas, tem como objetivo refletir sobre as funções dos guias turísticos, desde a sua génese na literatura de viagens até à sua divulgação como produto editorial típico do sector. Para além disso, será destacada a sua relevância na promoção dos lugares e na construção da identidade dos destinos. Em suma, graças a uma construção e articulação específicas do seu discurso, o guia turístico afirma-se como um género textual único que simultaneamente informa, ensina, sugere e promove, cumprindo quatro objectivos fundamentais na experiência de viagem.
Downloads
##plugins.generic.pfl.publicationFactsTitle##
##plugins.generic.pfl.reviewerProfiles## Indisp.
##plugins.generic.pfl.authorStatements##
##plugins.generic.pfl.indexedIn##
-
##plugins.generic.pfl.indexedList##
- ##plugins.generic.pfl.academicSociety##
- PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural
- ##plugins.generic.pfl.publisher##
- Instituto Universitario de Investigación Social y Turismo. Universidad de La Laguna (España) - Instituto Universitario da Maia ISMAI (Portugal)
Referências
Alburquerque-García, Luís (2011): El ‘relato de viajes’: hitos y formas en la evolución del género. Revista de Literatura, 73(145), 15–34.
Arias Abellán, Carmen (2000): Itinerarios latinos a Jerusalén y al Oriente cristiano, Sevilla: Universidad de Sevilla, Secretariado de Publicaciones.
Arroyo Ilera, Fernando (2008): Geografía, literatura e ideología en la segunda mitad del siglo XX: las “Guías de España” de Ediciones Destino. Estudios Geográficos 69, 265: 417- 452.
Barthes, Roland (1967): Elements of semiology, New York, Hill and Wang.
Brilli, Attilio (1987): Il viaggio in Italia. Storia di una grande tradizione culturale dal XVI al XVII secolo, Milano, Silvana Editoriale.
Brilli, Attilio (1995): Quando viaggiare era un’arte. Il romanzo del Grand Tour, Bologna, Il Mulino.
Buzard, James (2002): The Grand Tour and after (1660-1840). En Peter Hulme y Tim Youngs (coord.), The Cambridge Companion to Travel Writing, pp. 37-52, Cambridge: University Press.
Calvi, Maria Vittoria (2009): El lenguaje del turismo. En Maria Vittoria Calvi (coord.), Las lenguas de especialidad en español. Roma: Carocci.
Culler, Jonathan (1988): Framing the sign: criticism and its institutions, Norman: University of Oklahoma Press.
Instituto Cervantes (2008): Diccionario de términos clave de ELE, Editorial SGEL. Disponible en línea: https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/
Fasano, Pino (2007): Letteratura di Viaggio. En Enciclopedia Italiana Treccani Online, Apéndice VII. Disponible en: http://www.treccani.it/enciclopedia/letteratura-di-viaggio_%28Enciclopedia-Italiana%29/
González Morales, Juan Carlos (2015): Los orígenes de la industria española de los forasteros. Cuadernos de historia contemporánea, N.º 37 (Ejemplar dedicado a: Dossier: España como potencia turística. Una visión a largo plazo), pp. 145-175.
Lassels, Richard (1670): The Voyage of Italy, Or A Compleat Journey Through Italy, Newly printed at Paris, and are to be sold in London, by John Starkey. Documento digitalizado disponible en Google libros: https://books.google.es/books?id=65FCAAAAcAAJ&newbks=1&newbks_redir=0&dq=RIchard%20Lassels&hl=es&pg=PP26#v=onepage&q=grand&f=false [consulta: 20/03/2024]
MacCannell, Dean (1989): The Tourist: A New Theory of the Leisure Class, New York: Schocken Books
Ragonese, Ruggero (2010a): Guide turistiche: un’introduzione. En Alice Giannitrapani e Ruggero Ragonese (coord.), Guide turistiche. Spazi, percorsi, sguardi. En “EC”, Rivista dell’AISS, Associazione Italiana di Studi Semiotici, Anno IV, 6, pp. 5-18
Ragonese, Ruggero (2010b): Stabilità e instabilità narrative: spazi e percorsi nelle guide turistiche. En Alice Giannitrapani e Ruggero Ragonese (coord.), Guide turistiche. Spazi, percorsi, sguardi En “EC”, Rivista on-line dell’AISS, Associazione Italiana di Studi Semiotici, Anno IV, 6, pp. 51-60.
Ríos Reviejo, María Teresa (2014): De mapas y guías. En Carolina Miguel Arroyo y María Teresa Ríos Reviejo (coord.), Visite España: La memoria rescatada, pp. 66-97, Ministerio de Cultura: Subdirección General de Publicaciones, Información y Documentación.
Ruhstaller, Stefan (1992): Bartolomé de las Casas y su copia del Diario de a bordo de Cristóbal Colon. Tipologías de las apostillas. Cauce 14-15, Centro Virtual Cervantes, pp. 615-637 .
Savelli, Asterio (1983): Comunità territoriali, istituzioni e bisogni di orientamento: dalla partecipazione all'efficienza. Formazione e società, n.º 8, pp. 83-90.
Tramontana, Andrea (2010): Il ruolo della guida turistíca nel processo di interpretazione di un sito culturale. En Alice Giannitrapani e Ruggero Ragonese (coord.), Guide turistiche. Spazi, percorsi, sguardi. en “EC”, Rivista dell’AISS, Associazione Italiana di Studi Semiotici, Anno IV, 6, pp.43-50.
Veblen, Thorstein (1899) Teoría de la clase ociosa, [Traducido por Carlos Mellizo (2008)], Madrid: Alianza Editorial.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Giuseppe Simone Pedote

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Confirmo que o trabalho é original (de minha/nossa autoria), e que não será submetido a outras revistas ou publicações até a resolução final do processo de revisão em PASOS, RTPC.
Autorizo a publicação do meu trabalho por PASOS, PSTN de acesso livre e aberto em qualquer dos formatos que considere oportuno, por tempo indeterminado e como colaboração não remunerada.
Da mesma forma, o(s) autor(es) entende(m) que o trabalho publicado pode ser vinculado ou depositado em qualquer servidor ou incluído em outras publicações (republicação), desde que o novo local e/ou a nova edição façam referência à publicação original e reconheçam a autoria e propriedade de direitos autorais das publicações PASOS RTPC.
Os autores entendem que uma verificação de plágio autoplágio será realizada, e o artigo poderá ser removido a qualquer momento do fluxo editorial.


